quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2 meses

Dois meses ao lado dela, do meu sorriso, do meu mundo, da pessoa que me faz feliz e correr por este mundo em busca do amanhã com uma felicidade imensa! A vida consegue dar rumos de 180º graus em pouco tempo e ela fez a minha ganhar um novo rumo e uma nova chama! Uma vida sem chama não é vida e ela devolveu me a chama e a alegria que há tanto me faltava! Dois meses ao seu lado, dois meses a cuidar dela, dois meses a ser cuidado e tratado, dois meses a ser desejado e querido!

Sinto me muito feliz e com vontade de viver e conhecer com ela porque....


after all You're my wonderwall ♥ 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Porque é que as coisas não são fáceis? As coisas sempre que parecem estar a ficar melhor algo volta a piorar, algo vem e tenta destruir tudo o conquistado com muito esforço, algo vem e complica aquilo que deveria ser fácil. Não percebo onde está o problema, nas pessoas, no mundo, na vida ou mesmo em mim! Algo se passa, ou algo não se passa de todo, apenas passa e faz acontecer o que eu não queria que acontecesse. Tenho receio de que se voltem contra mim, se afastem de mim, me esqueçam.. Eu luto e quero lutar mas às vezes sinto me fraco perante as poucas palavras que as pessoas que quero muitas me dão. Quero e vou lutar mas às vezes sinto me a cair num ciclo vicioso de fracasso e rejeito essa ideia vivendo-a.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A vaguear ando eu
Aqui nestas ruas sem sentido
Ando passo e corro
Sem nada ver e em tudo ser visto.
Atravesso estas pontes que se opõem perante mim
E de cá para lá vou
E de lá para cá venho
Vezes sem conta
Ás vezes sem jeito
Muitas vezes sem desejo
Mas sempre com respeito.
E nada, nada me faz lembrar de mim
Apenas de uma sociedade suja
Uma sociedade impura e incapaz
De ver o mal no bem que tanto fala
E corrigir esse bem num mal que se propaga.

E a cada luar
Eu me sento na calcada a pensar
Em nada e em tudo
Contruindo o nada em tudo
E do tudo nada destruindo
Faço os pensamentos mais completos
Que no fundo eu sei talvez não acontecerão
Mas tenho força
Tenho garra
Tenho ambição para tornar sonhos em realidade.
Já perdi muita coisa
Sempre lutei e sempre lutarei
Aquilo que gosto tento manter
Numa forma imprudente que me sustende
Na pessoa que sou
E naquilo que desejo
Enquanto penso aqui
Nesta calcada fria e abandonada.

Mas tudo tem motivos
Nada vai nem vem sem motivo
Eu sou o motivo das minhas desgraças
E o motivo das minhas felicidades
Eu sou aquilo que chama e afasta
Tudo que na vida me cruza e chama.
Todas as aguas voltam ao seu mar
Mas eu perdi o meu
À muito que vagueio
À muito que anseio
E agora que encontrei um sitio no qual me voltei a sentir
Não pretendo sair
Pretendo ficar, lutar
Sorrir por mais um dia
Dia em que me encontro
Dia em que posso continuar a sonhar
Até amanhã acordar
E te voltar a encontrar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Parabéns!

Muitos anos vão passando
Uns se recordando
Outros recortando
Outros esquecendo
Outros vivendo
E quem teve a ideia de dividir a vida em anos
Foi apenas um génio por todos vivido
E por ninguém lembrado!

Doze meses dividem um ano do outro
Um ano a menos ou a mais
Apenas números que sobem e descem
Onde dias, horas e meses
Vão contando, indo e aparecendo
Como as pessoas e ideias pela nossa cabeça
Rapidamente e sem nos apercebermos
Como ligações químicas
Ficam e vão, fortificam-se e enfraquecem
Reagem connosco e fazem-nos viver
Ser!

Vivemos
Crescemos
Sorrimos
Choramos
Tudo acontece com os anos
Anos que nos trituram
Nos transformam, nos mostram
Nos fazem querer ser e fazer
Aquilo que apenas o futuro nos dirá!
E lutadores continuamos
A viver o presente depois de um passado
Nem sempre bom, nem sempre mau
Sempre passado!

E aí estás tu a crescer
A conhecer o mundo com um sorriso na cara
Com um passar de mais um ano
Que te ajudará a realizar os sonhos que no presente
Tens para o futuro
E arranjando fotografias memoriais
Das quais te irás rir
E, um dia mais tarde
Ficarás a sorrir
Após muitos anos
Os Parabéns eu te continuar a dar!

A.I.T.S.S. Arigatou! (:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sento-me nesta cadeira
A pensar sobre o que será
O nada que me percorre.

O quarto está escuro
Não se ouve nada
Nem um simples suspiro
Nada de nada sai e entra
Nada se manifesta
Nada se mostra.

Pergunto me pela minha força
Aquela que me faz ser eu
Aquela que não sinto neste momento.
Acordei morto
Ou apenas perdi alguma coisa?
Se sim, estará neste silencio frio e húmido
Onde o nada predomina
E me deixa aqui
A pensar..

Mas eu sou um pensamento
Eu sou um suspiro
Eu sou uma vida
Na qual na morte
Em silencio
Pensará.

viver outra vez

É tão estranho acordar e ver o mundo contra nós
Divertirmo-nos com o impossível
E ver o invisível!
É tão estranho ouvir o silencio
E sentirmo-nos dentro do vácuo da excitação
Onde de nada tudo acontece.

É tão inseguro olhar em frente
E ver o passado a zurrar nos nossos ouvidos
E ao nosso lado todos os nossos erros
Todos as desculpas dos nossos desejos
Que caíram com passar dos anos
E que nos fizeram avançar por outros caminhos.

Nada está em mim
Talvez por ser eu
Talvez por não ser eu
Talvez por ser eu demasiado.
Talvez tu
Talvez eles tenham o poder de mudar tudo
De mostrar o caminho pelo qual devemos percorrer.
Mas quem são eles para mandar?
Eu sou eu e serei eu a decidir
Porque por mais difícil que seja
Nunca é tarde para viver pela primeira vez
Outra vez.

sábado, 20 de agosto de 2011

Ai esta loucura eloquente!!
Tanto me deixa a rir como a pensar
Tanto me deixa acordar como sonhar
E nada nem ninguém vê
Aquilo que eu teimo a ver
Sem sequer o fazer.

Num momento tudo é verde
No outro tudo se torna preto
De uma mudança de espírito
Que esta multidão enraivecida solta!
E afinal que faço eu aqui parado?
Não sei para ser sincero mas que poderei eu fazer?

Já me fartei de viver como tu
Já deixei a angústia ir embora
Deixei-a para os que a querem
Prefiro viver
Ver esta revolução e agarra-la e enfrenta-la.
Lutar e lutar, sangrar e aguentar
Com aquilo que me sustenta
Me satisfaz
Me faz.

E ando nesta rua
Descalço e tranquilo
À espera do futuro que tenha este presente
Um passado no qual
Minhas memórias sejam o espelho
Que meus defeitos
Desenharam em erros
Nesta calçada que minha vida rebenta
Minha vida desfaz
Minha vida constrói
Com liberdade de sonhar
Com liberdade de lutar!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Rascunhos de vida

Escrita complicada
Neste conjunto de palavras que vivi
Onde facilmente fico louco
Numa leve e doce lembrança de segundos.

A preto e branco
Todas as imagens me surgem e sussurrem
Numa ida e volta do vento
Que luta contra os traços da minha cara
E deslizam pela vida
Onde eu sei melhor que todos
Que nada foi feito
E nada será realizado
Pelo medo que é nosso.

De um livro inacabado
Uma cura pelo desconhecido pode ser encontrada
Nos vícios de batalhas
Nas quais deixo o tempo representar
Aquilo que eu não consigo
Neste meu caminho curar.

Viro as páginas e apenas vejo lágrimas
Vidas sofridas e confusas
Onde só existe incompreensão
Solidão, falta de emoção
Num sentido ao qual tu dás
E eu não dou.


Sentei-me no quarto
No chão frio e limpo
E escrevi a história que alguém mudou
Onde o fim ficou em branco
Para não ter que doer
No fim dos rascunhos de vida
Que ando a ler e rever.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um dia fomos o tudo do qual se falava
Hoje somos o que resta do nada
De uma conta acabada,
Da forma como começou
Com um raciocínio incalculável
Definido por uma coisa que deverias saber
E que não ficou mostrada.

Da forma como andas para a frente
O tempo recua sem mágoa
Tudo parece um dejavu de mil palavras
Vividas ao esplendor do tempo
Criado por aquilo que de vivido as imagens fazem desaparecer
E nada podes fazer
Nada podes escrever, sentir, reflectir
Porque és assim
És tudo que o tempo não deseja
O tempo afasta
O tempo esquece recordando.

Voas junto ao mar
Sozinho
Onde num tempo longínquo
Voaste a meu lado como um só
Fazendo das terras céu
E de céu um universo sem fim
Onde tudo se ligava por ligações químicas constantes.

E de uma inocência enorme
Viajas desamparado
Com todo o mundo para ir e sem nenhum para ficar
Onde tudo é paraíso num inferno de incompreensão
Da qual a tua mente se sente em casa
De uma maneira idealizada.

sábado, 23 de julho de 2011

Anda daqui para lá...

Anda daqui para lá
Anda a balançar os teus olhos
Pelos braços alheios da falsidade
Dados pelos prazeres ambíguos e irrealistas.

Eu estou vivo
Dentro de toda uma lama fria
Deixada por nada
Criada por uma chama
Chama de passados sujos
De um imenso reflexo onde nada e tudo se encontra.

E naquela pequena caixa
Sim essa caixa ao teu lado
Encontra-se o maior tesouro
Aquele que todos temos mas ninguém possui
Aquele que todos anseiam, ninguém deduz.

Abre lá a caixa
É tudo que tenho para ti
Nada meu,nada teu,nada de ninguém
Tudo de quem a encontrar
Nada de quem não a abrir.

Eu desisti dela
Não me faz falta? E a ti?
Será que sim? Será que não?
Porque me olhas assim?
Eu sou ninguém no final de tudo
E tudo no inicio do fim..

No meu universo eu sou igual a ti
Todos os nossos erros são iguais sendo diferentes
Todos erramos, todos perdoamos, todos choramos
E no meu universo
Os teus olhos molhados
Fazem meus braços desarmados
Segurarem a pessoa que os molha..

Abre a caixa a vê o que nela se encontra...
Nada.. exactamente
Pensas que é nada
E nada é muito
Muito poder em tão pouca coisa
Poder de decidir
Poder de pensar
Poder de me olhar e sentir.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

já não escrevia a algum tempo

E cada vez mais lentamente
Sei que sabes que sim
És um mundo lá fora
Onde nada se pode dizer
Sem dar a volta ao mundo, sem o tempo entender.

E a qualquer hora
Olhas para o fim, olhas para mim
E sais pela porta semi aberta que deixaste
Aquela que não tem nada a dizer
Nada a fazer
Aqui e agora deixa a volta ao mundo
Para eu a fazer e a sentir
Para eu partir.

Vemo-nos depois
Num campo verde e aberto
Com a melodia natural
De uma respiração dolorosa
Continuando a correr com as palavras deixadas por dizer
A lamentar aos ventos
A morte da sua intenção sem fim
Dos seus suspiros sem hora..

Deixa a volta ao mundo
E se estás afim
Olha para mim pois tudo tem um fim
Deixa aquilo e pára os teus olhos
Olha para mim e para a vida
E falemos depois
A qualquer hora
A qualquer momento
No nosso fim
No nosso adeus
Em qualquer sorriso que nossa ligação perdida
Reúne e adora.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Fernando Pessoa

Dia 13 de junho de de 1888 nasceu um dos maiores génios da poesia portuguesa. Alguns o acharam maluco, outros estranho, outros encaram-no de uma forma algo desconfiada e hostil pelo seus poemas lhe aparecerem na cara e eles os terem de interpretar no seu tempo de ensino secundário, mas quem realmente gostar de poesia e quem olhar bem dentro de si admite, este rapaz, homem e senhor era um Deus da poesia! Ele juntamente com os seus heterónimos deixaram-nos uma riqueza maior que qualquer outro tesouro. Eu fico muito agradecido por uma pessoa tão genial ter nascido, porque para além de adorar a sua poesia é uma grande inspiração pessoal! 123 anitos feitos ontem, ainda és muito novinho para morrer para nós, daqueles que te admiram e adoram o teu tesourinho deixado para trás, Muitos parabéns e Obrigado!

domingo, 5 de junho de 2011

Amor de Almas!

Enquanto aquela alma apaixonada existir
Anos, séculos, milénios passarão
E as marcas de sua metade permaneceram
Gravadas pelas paredes onde passará
Chorava, rira e alegrava
Seguras por seus braços cruzados cheios de impaciência!

E seu corpo morrerá e ressuscitará
Mil e uma vezes cairá
Naquele chão manchado de sangue e suor
Onde noutro corpo regressará
Lembrando-se da sua ligação passada
Ligação corporal e emocional
Deixada nos lençóis da cama
Onde seu cheiro permanecerá!

Biliões de guerras internas enfrentará
Muitos pensamentos mortos restarão
Onde nenhum animal se lembrará
De tal cruel felicidade
Eterna
Na qual sua vida se encarregou de encurtar!

E nos fins dos tempos vão se encontrar
Da mesma maneira na qual se deixaram
Como se de uma fotografia antiga de tratasse
Num tempo de inflexão, incompreensão
Na qual seus olhos reflectem no seu interior
Um caminho invisível a percorrer
Porque quem ama não esquece
E que não esquece não substitui
Aquela que sua alma conquistou
Sua alma enfeitiçou
Num pensamento não pensado
De um eco de memória viva
Dada pela união do abraço
Das suas almas protegidas!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Distância sentimental

Isto não são palavras mansas
Nem palavras amorosas
É uma junção de
Realidades visíveis e apetecíveis
Dentro de um quadro com mil razões e sermões.

Andamos sempre com o coração na mão
Dentro desta casa sem forma e escura
Situado num túnel sem sentido e fim
Na qual uns chamam de ódio
Outros tristeza ou saudade
Outros dizem ser do coração partido.

Mas se ele está partido como não se despedaça no chão
Não nos corta por dentro e faz sangrar?
Talvez nos corte!
Mas de uma espiritual e não corporal
Onde reina a desilusão e depressão
Na qual tudo foge e parece longe
Tudo vai e não volta ao nosso horizonte.

Mas como tudo que vai volta e tudo que volta vai
Nada dura para sempre como sempre o que dura vai para o nada
A nossa distância que parece longa de verdade é curta
Na qual eu me apercebo
Estar perto não é físico é sentido
Sentido por dentro e por fora
Mesmo que para tal não tenha que te tocar na face
Nesta mistura de sentimentos
Num momento de saudade e compaixão
Que este meu coração transmite.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Memórias Presas

Guardem isso
Façam tudo e deixem me em paz
Tenho o direito de o dizer
Como tens direito de o pedir
Fugir e desbaratar
Manifestar o teu desagrado
Contra as coisas que não te fazem sentir
viver, sorrir..

Guardem o vosso orgulho impubescente
Vejam o que não está a vossa frente
E queixem-se daquilo que não existe
Deixem a vossa ciência eloquente vos guiar
Tal como eu deixo a minha me liderar
Mas deixem-me!
Larguem o pouco de paciência que tenho hoje
E deixem-me em paz!
Façam isso pela minha sanidade
Façam isso por aquele amigo
Aquele que não é sendo
Que foi quando quiseram
E que já não é quando não precisam
Que ajuda se pedirem...
Deixem-me em paz, deixem...

Façam as vossas coisas
Deixem o meu corpo se desintegrar
E as minhas palavras voarem para o de lá
Abram a porta e deixem nas entrar
E deixem em paz
Esta alma cansada
Este meu que foi teu e que agora voltou a ser meu
Deixai-o em paz por hoje
Neste dia aborrecido onde nem música nem poesia
Lhe fazem levantar um pingo de alegria
Um pingo de preocupação, sequer uma emoção
Nesta pequena verdade em que ninguém me sinta
Ninguém se lembre
Ninguém me relembre
Que estou vivo ao relento
Do desaguar da mentira.

Deixem-me a ver estas fotos
Não quero que me tirem esta oportunidade
Esta serenidade transmitida por aquilo que vejo
Aquilo que leio
Aquilo que escrevo
Da minha infância
Das minhas recordações
Do eu que voltou e que sente saudade do que ficou.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ai olhos meus!

Olhos meus!
Aí olhos meus!
Tudo me diziam, tudo me sentiam
Nada me escapavam e em tudo brilhavam
Eram tudo que eu queria
Tudo que eu tinha
Nada que eu dizia
Mudavam sua visão perante mim!

A luz se apagou
Tudo que olham entristece
Seu verde perdeu a esperança
E seu riso magnifico desaparece
Sem um único adeus
Uma palavra por mais gasta que estivesse
Nada, foi e nada
Nada lhe resta
Nada lhe encanta!

Inveja por os ter têm
Mas agora, apenas a mim eles pertencem
Quem os teve já os perdeu
E quem os perdeu ele anseia ver
Com uma lágrima alegre
Cheia de angustia
De palavras gastas.

Já não se passa completamente nada
Como um trapo
Meus olhos são apenas normais
No meio do chão da calçada
Ninguém repara
Ninguém os chama
Ninguém os ama!

Uma escuridão temporária
Passa nos ventos de hoje
As cores mais fascinantes
Em meus olhos se apagam
E como o pássaro lendário
Renascerão
Sorrirão
E por mais um dia amarão
O que não os ama mais!

Aí olhos meus!
Que saudades de teu reflexo
De teu brilho
Da tua vida
Daquilo que mais amo em mim
E que mais escondo
Que saudades de vos ver
Que saudades de vos ter.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Crescer e fazer ver.

Mal nos conhecemos
Inauguramos uma estrada proclamada de vida
Cheia de sorrisos e trambolhões
Cuja arma que usamos nem sempre a sabemos usar.
Falamos muito e fazemos pouco
Somos um pequeno detrito
Numa sociedade repleta de ângulos por limar
E cuja lima está viciada num jogo cheio de fronteiras
Cujas regras são muitas vezes traídas.
Tal como um beijo na boca
As coisas acontecem e marcam
E com o tempo se esquece
Nada fica visível
Tudo fica marcado
Naquele tesouro mágico
Do qual o mapa o perdemos sem nunca o termos tido.
Uma linha veremos um dia
O dia da despedida do conhecimento vivo
Num transporte entre vida e morte
Onde apenas os que se limaram conseguem ser recordados.
Podemos não ser limados
Mas limar os outros com as nossas palavras
Basta sermos o que somos
E fazer crescer os imaturos
Para que de um detrito se forme uma rocha
E de uma rocha uma montanha
Que limpe suas imperfeições
Com a lima que a sociedade corrompe.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vias cruzadas.

Tudo vai e volta
Tudo cresce e morre
Tudo sorri e chora
Tudo se quis e nada... nada se obteve.

Da angústia calada
Sofre o cruel
Com o medo instalado
No seu coração impotente
Chora sem parar
E eu aqui.. olho para ele
Aproximo-me e paro.

De tudo que já vi
De tudo que já vivi
De tudo que já sofri
Vejo-me naquela imagem
Reflectida no espelho
Dada pelas lágrimas daquele ser...
Daquela frágil mulher.

Em busca de sossego e paz
Ela se esconde
corre para longe e grita
E eu ali sigo-a sem nada fazer.

Numa árvore encostada
Sua beleza emerge com a luz que a rodeia
Tudo ao seu redor parece fantástico
Irreal..
Uma imperfeição perfeita
Sublinhada pela ousadia da vida
Dada por ninguém a todos.

Aproximo-me
Simples palavras me saem.
Olho-a nos olhos e levanto-a
Limpo-lhe as lágrimas
E carrego-lhe o cargo
Que a vida ousou dar
Ousou presenciar
Sem nunca sequer lha explicar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Palavras inertes..

Tudo passou
Estás sozinho e perguntaste
Aonde estão as forças e esperança
Para avançar pelo vale fora.

Nos livros estão as palavras perdidas
Que usas no dia a dia
Sem medo, remorsos, propósitos
Usas sem pedir e sem pensar
Usas sem respeitar.
Nos poetas mortos vês tua salvação
Pelas suas palavras pensas na sua vida
Como se da tua se tratasse.

E nessa fortaleza de compaixão
Que de tudo nada protege
E que de nada se recompõe sem se destruir
Como o vento que nos bate na cara
Choras com um sorriso demoníaco
Aonde apenas o sofrimento te mostra uma felicidade
Enganadora mas precisa.

Fazes os quadros mais magníficos sem olhar
Destruindo-os com o passar dos teus dedos
na delicada tinta fresca.
Vês o que fizeste e sufocaste de suspiros e dissabores
Numa mentira que as tuas palavras criam
Palavras verdadeiras e realistas que te recusas a seguir
Recusas concordando.

Sentes o teu vazio nessa tua fortaleza
A imagem forte por fora e frágil por dentro
De um ser humano sonhador
De um ser humano lutador
De um ser humano perdedor
Contra palavras que recusa concordando.

sábado, 26 de março de 2011

Ódio sorridente.

De viagens e experiências vividas
As pessoas olham e falam da vida
Num momento repentino
Pelo qual não se reconhecem ao espelho.

Suas imagens reflectidas no rio
Onde outrora caminharam em direcção do nada
Com suas mãos agarradas
A um sentimento de luta.

Como anjos numa guerra
Procuram um novo sitio para se acalmarem
Como se fossem a terra
Que cobre os mortos que os agarram na vida.

Consomem uma raiva suicida
De um fogo alarmante
Perigoso e triunfante.
Alegres e vagabundos
Circulam na vida dos outros
E saem da sua sem se apercebem
Num ódio sorridente de vida.

terça-feira, 22 de março de 2011

Desabafos Musicais!

Canção triste
Face de um povo amargurados
Roubos e desabouços
De prolongamentos mal dados.

História aproveitada
De uma força amarrada
Corda bem atada
Com uma politica mal ensinada.

Uma tourada realizada
Neste tempo de mudança
Mudança necessária, precisa
Na arte audível
Contida nesta arma cheia de preserverança.

Canção de intervenção
Mil palavras e um senão
Ingnorança de compreensão
Do significado daquela razão.

A luta continua
Como o objectivo de mostrar a mensagem
Libertar a esperança e alegria
Para aquele que a canção alcança!

Revolução
Finalidade realizada
Numa teia de dissabores
Na qual nos encontramos sem emoção.

Despedida!

Algo se partiu
O tempo foi passando por nós
Quebrou-se como um copo de vidro no chão
Doeu e não passou
Partiu e não voltou.

As lágrimas escondidas nos olhos
Em suspiros, teu nome misturado
E toda a gente sabendo que partias
Parou mas não olhou.

Toda a noite as estrelas guiam
Aquele que não quer crescer
O que se quer manter
Naquele momento
Naquela memória
Naquela hora de despedida.

Vais embora
Viajar, observar,conhecer
Pretendes nunca mais ser encontrada
Agarrar a vida, sem medo
Sem remorsos
E aqui me mantenho eu
Me mantenho neste momento de despedida.

Não consigo ver-te partir
Não o desejo
Quero ver-te neste meu mundo
Mundo qual já abandonaste
Mundo meu que em tudo te ve
Em tudo te chama
Em tudo te toca!

Entras no comboio
Sou o único que olho
O único que te ve partir
O único que te quer ver sair.

Partes!
Distancias-te de mim, de todos
Deito-me no chão da rua
Sinto-me perdido no tempo
Onde algo foi partido.

Observo o céu
Paro meu tempo.
Vejo-te nas estrelas
Nas nuvens, no vento.
Ouço tua voz
Sinto teu cheiro
Teu toque, mas não te vejo.
Percebo que estás comigo
Dentro de mim te vejo
Uma marca interna deixada
Uma recordação gravada
Num sorriso amargurado que tua despedida largava.

Desespero de viver!

Rios de sorrisos navego
Com uma esperança que já me abandonou
Nada me sobra para sentir falta
E assim navego sem direcção.

De entre quadros inacabados
Deixo-me guiar pelas aguarelas que tu me deixaste
E nelas vejo as cores em falta
Cores que teus olhos não coloriram e me deixaram a desmoronar.

Espero junto com os meus demónios
Num deserto impossivel de ultrapassar
A espera de ver o seu fim e minha salvação
Enquanto me despedaço em mil bocados e apenas consigo respirar.

Rastejo, não choro mais
Sinto-me morto por dentro
Inclino-me em direcção do sol e a minha sombra simplesmente não existe.
Nada tem sentido, nada existe
Nâo desejo, não sinto, desespero.

Começo a enlouquecer!
Sinto-me enjaulado em problemas que a vida tende a complicar
Perdi a fome, a razão, o meu ser
Sinto-me só tendo gente ao meu redor
Ando, corro, caio
Sangro dos joelhos e apenas peço para partir de vez.

Pela primeira vez na minha vida tenho medo de morrer
Viver numa mentira  marcada na minha pele
E demonstrada pelos mecanismos exteriores
Das ilusões provocadas por palavras ditas e escritas.

Máquinas controladas por medo
Medo de pertencer a este mundo incompreendido
Com escolhas falhadas e acertadas feitas por todos e nenhum
Pelos punhos cicatrizados das balas disparadas contra os remorsos.

Corações partidos por motivos inexplicáveis
Mudanças de humor repentinas
Quedas gigantes sem tamanho suficente para compreensão
Com o desespero de viver mergulhado em espiritos indescritiveis.

Mergulho no oceano do desespero
Corro atrás da verdade escondida nas cartas que deixas-te para trás
Em meu cabelo ainda sinto tuas mãos
No meu corpo sinto o teu
No meu nariz teu cheiro
Em minha mente, desespero de viver, o teu desespero de viver
O meu novo desespero de viver.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Adeus.

Passo meus dedos no meu cabelo já sem cor
Tudo em mim perdeu sua cor
Nada me alegra, nada de encanta
Tudo foge e nada me resta.

Fujo e sufoco
As pessoas falam e nada ouço
Tudo entra como sai e apenas sorrio sem sentir emoção
Estou morto por dentro, vivo por fora
Tremo de uma emoção que apenas tem o seu senão.

Vou embora, vou desaparecer
Estou esgotado deste dissabor, desta desilusão amargurada
Do toque inoportuno que o meu coração faz no meu peito
E da dor que ele me provoca.
Decido partir, não olhar para trás
Não quero chorar no dia que não quero deixar.

Corro, escondo-me e isolo-me
Tudo foi nada veio
Tudo vai e eu não venho
A este dia que deixo, neste dia que me vejo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lembra-te!

Lembra-te de mim
Aqui e ali
Quando teu espírito estiver quebrado e apenas te apetecer chorar
Lembra-te da forma feliz como te sentias e sorri.

Lembra-te de todas as vezes que riste
Todas as tristezas ultrapassadas por palavras simples
Um relâmpago de simplicidade e afecto à procura de um simples sorriso
O teu sorriso.

Lembra-te de todos os momentos que te abracei estando longe
As saudades que tinhas quando não me ouvias perguntar como te correu o dia
Do meu toque em tua cara te perguntando "Porque choras?"

Lembra-te dos bons momentos passados e sorri
Anda pela rua novamente a saber que alguém sempre te amará
Sempre alguém te amará
Lembra-te de mim como uma lembrança amorosa passada e sorri.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Falta-me o ar
Aquelas palavras esquecidas que pensei jamais puder recuperar
Vão e voltam, ficam e desmontam
Desmontam o pouco que da minha mente resta.

Tristes meus olhos acompanham o nada
Na imprudência da expulsão da resignação
E lacrimejando vêem o resultado da estupidez
Que eu não percebo.

Meus lábios rasgados pela separação dos teus
Ardem e sangram uma dor incontrolável
As lágrimas se apoderam de minha cara
Enquanto minhas mãos tremem ao tentar limpa-las.
Agarro os lençóis da minha cama, amasso-os e aperto-os com força
Abraço aqueles lençóis na mesma forma como queria fazer-te a ti
Abraço com toda a força e sentimento sem nunca largar.

Distantes vão os sonhos e sorrisos
Perto está a apatia e a incompreensão
Tudo que amo,
Tudo o que me é importante
Acena-me de longe e sem expressão
Sinto-me tão pouco, aqui, sozinho.

Um horizonte se abre perante mim
Eu ignoro, prossigo
Este mundo está cheio de maldade, injustiças
Sigo a intuição do resto que de mim sobra, sigo o que meu pensamento sugere
Não gosto desta verdade desmascarada
Nada muda nem quer mudar
Continua tudo frio e invejoso como outrora eu conheci.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aonde estás tu?

Olho na rua e não te vejo
Sempre te vi à distancia e sempre me preocupei
Sempre tentei estar por dentro de tudo
Sempre tentei sem nunca tentar incomodar!

Aonde estás tu?
Desapareceste e a preocupação preenche-me
Será que estás bem? Espero que sim!
Quero ver-te a andar na rua novamente
Ter a certeza que estás aqui estando longe!

Tremo de preocupação
O mundo está feio sem tua presença aqui
Estando longe o meu mundo torna-se muito melhor do que não te ter aqui de todo
Gostaria de estar perto, saber de ti sempre mas não posso
A vida não deixa de momento
Aonde estás tu? Responde-me por favor!
Aonde estás tu?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Em teus olhos.

Vi a lua nascer
Cá em baixo, longe do céu
Com sua luz própria a iluminar minha face
Quando os teus olhos se cruzaram com os meus.

Teu rosto me sorria
Teu sorriso me encantou
Transbordou-me de alegria
Na serenidade da vida.

A ironia de palavras por nós ditas
Toque simples entre nossas mãos
No meio da conversa onde tudo pode acontecer
O primeiro beijo no meio da frase apareceu
E desde aí
Em teus olhos meus viajarão.

De um coração partido!

De um coração partido
Meu em mil bocados se encontrou contido
Tudo caiu nada voltou
Solidão reinou até o dia da negação.

Mesmo estando comprimido
Meu sofrimento continua erguido
Reina no meu interior, isolado pelo meu exterior
Pelo sorriso da libertação.

Se ele for despido destes trapos que o isolei
Uma cicatriz se encontrará, se verá
Jamais será consertado, apenas ajudado, rachado ele residirá!

Amor o partiu, amor o abandonou
Por falta de coragem eu o isolei
Num cantinho indefinido
À espera do seu espaço, seu lar.

Imaginação Fértil!

   Ecoam os passos na minha cabeça, um bater do pêndulo do sino enche minha mente e eu fiquei ali no meio da rua a olhar para o portão negro que se apresentava perante mim. Nada fiz, olhei, toquei-lhe e parei de novo como se algo de novo estivesse ali perante mim. Era um portão maior que eu, e eu imaginava-me daquela altura a olhar para baixo. Como seriam as coisas vistas naquela perspectiva? Diferentes de certeza absoluta, tudo que eu vejo visto por outro tem uma perspectiva diferente, isto porque, não se trata da mesma cabeça e pessoa a pensar sobre aquilo que observo. E assim fico eu a observar aquele portão. Mas que estaria aquele portão a guardar? Um jardim imenso com aromas vários pelo qual o meu olfacto iria actuar numa tentativa inútil de distinguir os diferentes cheiros ali presentes? Uma família que me expulsaria imediatamente da frente daquele grande monstro preto? Ou um senhor idoso que me convidaria a beber uma chávena de café e observar a biodiversidade de tudo que me rodeia? Quem sabe o que se apresenta lá por detrás deste grande portão. Eu não sei pelo menos. Mas foi isso que me chamou a atenção! Apesar de ser algo muito vulgar e simples na vida de qualquer pessoa este portão preto fez-me pensar e imaginar muita coisa. Tal como a matemática do simples pode tornar tudo muito complexo este portão pode levar a minha imaginação até aonde eu a deixar ir. Neste momento imagino-me como se fosse uma formiga, poderia passar por debaixo dele e ver finalmente aquilo pelo qual a minha mente anda a tentar descobrir de maneira infinitas. O mundo visto daquele tamanho devia ser fantástico. As flores gigantes, pedras esburacadas e com formas de montanhas perante mim em abundância, joaninhas e sardaniscas de um lado para o outro com as suas formas magnificas como todos os seres deste planeta. Podia ver tudo com muito mais pormenor, coisas que o olhos humano simplesmente não consegue captar. Algo que apenas com instrumentos de amplificação me permitiria observar. Era fantástico conseguir ser um ser tão pequeno nem que fosse durante umas horinhas tal como o consigo ser na minha mente. Claro que também iria sentir dificuldades mas o que me dá ainda mais vontade para ser muito sincero. Ser tão pequeno que uma simples folha servisse para eu andar naqueles pequenos grandes rios de água feitos pela chuva. Enfim, ser um ser minúsculo que me permitisse aprender ver a vida com outros olhos.
   Ver a vida de cima também devia ser interessante, ver montanhas tão pequenas que iriam parecer simples pedras, poder tocar nas nuvens e sentir sua forma gasosa e molhada na minhas mãos, tomar banho no oceano e deitar-me em imensos planaltos e descansar lá. Como seria a vida vista destas e de outras formas? Como seria ver a vida na pele de um africano onde a cultura é completamente diferente? Como seria ver a vida na pele de alguém muito famoso? De alguém que já sofreu demais?  Bem acho que apenas na minha mente consigo descobrir tal feito. Apenas posso pensar nisso enquanto me continuo a perguntar o que se encontra por detrás daquele portão que apresenta perante mim. Começou a chover! Eu tenho o meu guarda chuva na mão mas não o abro. Olho para o céu e imagino como seria cair dali! Cair daquela nuvem acinzentada que permanece por cima de mim. Será que está a chorar? Será que existe algo perante tudo aquilo que a ciência não nos diz? Bem, aqui me encontro a imaginar tudo e nada perante o que na minha vida me chama a atenção a sorrir.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Palavras.

Palavras minhas, palavras tuas, palavras nossas
Meras palavras com muito e pouco significado
Junção complexa de idealizações escritas
De significado imenso para quem as compreende.

Soletrar de letras agradáveis
Ruídos magníficos libertados pela boca molhada e delicada
Com intenção imensa de agradar o ouvinte que os ouve com contento.

Uma pausa entre cada palavra
A emoção do locutor por cada uma libertada
A vontade de agradar a pessoa
Pessoa pela qual queremos que ouça e se encante
Pelo poder que as palavras por nós escrita ou divulgada.

Meras palavras podem ter muito significado
Depende de quem ouve, quem lê, quem quer ver
Meras palavras simples e complexas e bastas em significado.
O silencio profundo pode esconder as palavras mais belas ditas apenas pelo olhar
E os actos são a demonstração que cada palavra silenciosa pode ter.

As palavras são o meio de recordação que os mortos deram aos vivos
A palavra é o artista que pinta os quadros da vida
Com as caras das pessoas que querem lembrar
Num romance apaixonante do cruzamento entre o bom e o mau.
As palavras são aquelas que nos unem
Palavras minhas, palavras tuas, palavras nossas.
Caio neste buraco sem fundo
perco tudo
nada resta e continuo à espera de algo
de uns braços que aparem a queda e me segurem.

Espero ver a luz do sol e abrir os olhos para o mundo que não compreendo
esta mente descontrolada que me mantêm a viajar por todo o lado sem nunca ter saído do sitio
e encontrar o sitio onde todas as respostas possam ser dadas.

Grito para o mundo com a raiva do desconhecimento
agarro-me as rochas e sangro das mãos
já me esquecia como era tão doloroso magoar a minha parte carnal
sempre fui tão correcto e calculoso
e apenas minha mente se encheu de pensamentos confusos e dolorosos.

Consigo ver-me a sorrir na escuridão que me agarra com força
uma luz para a chave que tanto procuro e não encontro
o amanhã que é marcado pela voz marcada na minha memória de alguém que me é algo
na maquina que manda bombear o sangue o dia todo sem parar.

Mente distorcida, jamais esquecida
dores carnais e espirituais inesperadas
elas me fazem sentir morto estando vivo
Num mundo de dissabores e injustiças onde os pecados predominam.

Porque não vou simplesmente embora
vou embora e não te deixo mais puxar-me e empurrar-me de seguida como fazes
não saio deste hoje e procuro o amanhã sem a mentira da vida em meu redor?
um teste de coragem e perseverança
me prende a isto, aquilo, a esta dor de tentar descobrir o amanhã
prende-me a esta escuridão do desconhecimento real.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Porque sempre que te vejo, uma lágrima caí da tua cara?
Será imaginação minha?
Será que realmente estou a tua beira ou apenas sonho acordado?

Vejo-te longe e sinto-te perto
respiro o ar que libertas do teu nariz já gasto
teu calor longínquo me faz suar cada vez mais
e tua tristeza me faz querer abraçar-te com força.

Agarra minha mão mais uma vez
bem viajar comigo por este mundo
sorri para a vida com vontade e corre pelos vales que se aproximam dos teus pés
saí da rotina e foge para a minha mão
Aprende tudo e nada com o meu ser.

Porque não me dás a mão? Porque não me vês?
Estou aqui? Nunca saí daqui!!
Olha para mim, nunca me fui embora!
Mas porque mesmo quando te sinto não te vejo
E quando te vejo não te sinto?
Porque não consigo eu alcançar tua cara e limpar-te as lágrimas
porque continuas a chorar e não posso fazer nada?

Inteligência?

Começo tudo sem pensar e sem pensar vejo-me a pensar
acto natural, realidade na qual ninguém pensa mas se comprova
tudo que se faz é pensado
somos assim tão limitados para pensar que não pensamos?

Choro repentino se apodera da minha cara
sinto uma lágrima descer pelos traços da minha cara
desce feliz ou triste? A verdade é que desce e qual será o seu destino?
Provavelmente será limpa pela minha mão ou pela de outra pessoa
ou simplesmente acabará por cair no chão e será esquecida, relembrada jamais
Então qual o seu propósito?

Lágrimas são símbolo de tristeza ou felicidade?
Sim, elas aparecem quando se está feliz e triste, estranho mas realidade
tão reais como o facto de eu suspirar quando sinto este eco no meu peito com falta de algo
como se andasse sem chão e sem céu, apenas vejo uma multidão de coisas que meus olhos reconhecem
e que eu simplesmente repugno cada vez mais.

Vezes e vezes sem conta vejo-me a falar com o vento
Falo com ele como não falo com pessoas
ele parece ter inteligência ao contrário dos seres supostamente inteligentes que se assemelham a mim
Sabe o seu propósito, sabe o que quer e tem que fazer
eu e todos iguais a mim pensamos sem pensar em nada
Pensamos que somos inteligentes e de facto para que a queremos se não a sabemos usar, não sabemos o que realmente queremos...

Muitos são os que pensam, poucos os que decidem alguma coisa
reagem sobre algo que não está certo nisto a que chamam vida
Muitos pensam que sabem muito e nada sabem
Saber não é um indicio de inteligência mas de sabedoria
Ser sábio não significa ser inteligente
Ser inteligente é algo complicado de compreender porque poucos o são
poucos são capazes de saber transformar a sabedoria em inteligência.

Eu sou uma pessoa um pouco sábia e nada inteligente
eu não sou inteligente nem nunca o serei
nunca ninguém o será a cem porcento, sábios há muitos inteligentes nem por isso
pelo menos tenho a inteligência de dizer que não sou inteligente
porque quem vive nunca será inteligente, por muita informação que possuía sempre cometerá erros
erros esses por falta da inteligência que demonstramos perante isto que nos rodeia
Perante a única pergunta a qual não temos resposta
Porque razão estamos aqui?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Melodia !

Dois mundos estão a colidir
as cortinas caiem ensanguentadas sem remorsos
Espadas entre verdade e sonho se cruzam
destruição da protecção da nossa alma com a melodia demoníaca que ouves dos outros.

Lentamente corta as cortinas da vida
Corre para o teu destino sem rumo
Abraça a tua fraqueza desconhecida com todas as forças
Abraça aqueles que te fazem sentir segura.

Luta contra os inimigos da tua mente
deixa a raiva sair em forma de lágrimas
sente-te esgotado, revigorado pronto deixar a cabana em que estás
cheia de tentações angustiantes que te fazem querer fugir!

O futuro está mais longe daquilo que alguma vez pensamos
temos medo do monstro que se esconde sobre a escuridão da nossa alma!?
Não tínhamos medo de avançar quando tudo aconteceu porque ter agora?
Será que afinal tínhamos e não sabíamos?
Lentamente corta as cortinas que te prendem e voa pelo mundo fora
escuta aquela melodia que te enche o coração de paz.

Melodia selvagem e feroz
aquela que apenas tu consegues ouvir
Ouve e desfaz as cortinas com as tuas presas renovadas pela vontade de viver
desfaz todo o mal dentre de ti e sorri para a vida como sempre o devias ter feito
A escuridão entende nos mas desfaz-nos aos poucos
como uma folha de papel na mão do fogo furioso
dentro da floresta dos desprazeres da vida que se encontra a sociedade sem remorsos.

Ouve a tua melodia e acredita no teu coração
ela tem a coragem desconhecida da tua alma e quando perceberes
a tristeza em que tu estás mergulhada vai desaparecer
e sorrirás para a vida após ouvires a melodia da esperança
a tua melodia!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Burn my skin...

Burn around my body
Burn like rain falling from the sky
Reaching the floor without any question
Burn my skin and make me feel alive!

Feel the music in your ear buzzing like the wind in the three beside you
The voice of the voiceless screaming to the sky and feeling happy with their anger
Running through their bodies like wild animals hunting their sins
Sins of forgiveness with swords on their chest

Breathe your life and live your air
Tonight we all die, once again
We all fall on our dreams again
Tonight we all feel everything tight

Stand in line once for all
Wait for your moment... live your nightmare..
you're living your life as others
You hate the same way as a liar lied about stars falling from the sky
Just burn alive with your dreams and all your expectations
feel yourself alive once for all

No one understand ... No one care anymore... the world is a place we can't explain
Fight the rain in your brain and let burn your life
live it, enjoy it, smile to every scar made in life
look ahead and say every word written in your mouth
like poets write on papers all theirs verses
Love yourself and live for once.. Burn my skin and make me feel alive!

domingo, 30 de janeiro de 2011

lembrei-me...

Stars are crying today
The blackest tears i ever saw
the face of god misguided in sorrow and wisdom
In the ignorance of the dying day.

Sidewalks in the infinite road
down in darkness of life
walking alone with no intension of coming back
disappointed with one and all.

Facing the death of human morality
acknowedge without using eyes
heart have all the answers even for what we don't want do admit
life full of happiness don't exists, a life full of sorrow maybe can be ours

Walking through the forest i stand thinking about everything and nothing
Scars around my body hurts even more than yesterday
The brambles around my neck dont let me look ahead
my hands are full of your blood...

The worst never over, until i die suffering will always be part of me, part of humanity
Naked bodies are breaking down
Thousands words left to say, many tears
Screams with no voice to say... I'M HERE! I ALWAYS WILL BE HERE! LOOK AT ME AND DON'T FORGET...
Until the day we die.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mensagem importante.

Este homem sem dúvida é alguém que muita gente devia seguir o exemplo, um exemplo vivo de como as pessoas deviam ser e não são. Aconselho a toda a gente a ver e a aprender alguma coisa, vale mesmo apena.




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O porque de gostar de ti.

Sei que nunca compreendeste o porque exacto pelo qual eu te achava interessante, atractiva, bonita, magnifica, etc. Se calhar nunca expliquei e deveria ter explicado. A tua forma de falar no inicio deixou-me algo estranho, tinhas algo que me chamou a atenção, deu o aquele click e desde aí proveio a vontade de falar contigo. Depois com as conversas que íamos tendo fui cada vez mais ficando com aquele desejo de ir falar contigo, precisava de falar contigo e não sabia bem o porque. Apenas tudo em mim me dizia, arranja tempo, chateia o Ivo, o César o Carlos, o Alfredo quem quiseres mas vai e fala com ela. As nossas conversas iniciais mesmo sem serem nada por ali além criaram uma pequena ligação de dependência em mim, mas não pelo lado mau mas sim pelo lado de ser agradável gastar o meu tempo contigo. Sempre gostei gastar o meu tempo contigo e sempre gostarei apesar de actualmente não veja este a ser muito teu por não o quereres. Depois vi-te em foto ampliada, e gostei do que vi. Gostei por não seres daquelas raparigas que parecem modelos,tinhas as tuas formas corporais, aquelas que eu gosto e quem me chamaram a atenção, tinhas a tua própria maneira de te vestires, o teu próprio olhar, um sorriso que sempre me fascinou por ter o brilho que tu não vês. A cara de sonhadora que eu vim a averiguar que eras. Desde que te vi pela primeira vez tudo em que em ti me chamava aumentou, tive a certeza que sentia algo por ti, tudo em ti me atraia, corpo, lábios, cabelo, cheiro sorriso, olhos, forma de falar, forma de pensar, gestos tímidos e perspicazes, forma de agir perante algumas circunstâncias, tudo. O que me apaixonou e me chamou a atenção foi o facto de seres algo único, algo teu e não seres o retrato de muitas outras raparigas que apenas pensam ser como aquela actriz e aquela modelo. É claro que tu achavas algumas mulheres atractivas e gostavas de ser como elas em algumas coisas, mas não em tudo. As mamas de algumas delas, o cabelo de outros, as sobrancelhas daquela. Mas não tudo de ninguém, sempre querias algo de ti como o teu rabo! Mas digo-te já, eu sempre discordaria contigo caso quisesses mudar e não ser como és. Estás bem como estás, és linda a tua maneira, tens a beleza natural e oficial que quase ninguém tem. Tens um sorriso magnifico e perfeito para quem realmente olhar para ti, um olhos viciantes e lindos (apesar dos meus serem melhores), um corpo que chama a atenção a alguns rapazes no qual o complexo das raparigas não percebe, uma forma de pensar única, sonhas como ninguém e gostas de lutar pelo que gostavas de ter. Esforças-te para conseguir cumprir aquilo pelo qual tens mais dificuldades. Tens a tua forma de ser, estar, compreender e agir perante a vida, tudo único. Eu não sou a melhor pessoa para te dizer isto porque eu próprio tenho esse problema, apenas sei que já fui bem pior e estou contente com o que sou neste momento. E sempre terei os melhores olhos do mundo a meu ver quer concordem quer não. Sei que se calhar nunca vais ler isto ou se leres nem vais ligar a nenhuma palavra aqui dita. Apenas te peço, se tu mesma, ama-te da forma como és porque quem ama alguém ama da forma como nós somos e não da forma como eles queriam que fossemos.

Sinto Saudades daquilo que vais parar de sentir.

Cada dia que passa isto torna-se mais difícil para mim. Já nem penso muito bem como devo estar o que fazer sobre algo que não sei se deva ser feito, algo que ela decidiu e como ela tem razão, só a ela lhe interessa. Eu não sou ninguém para a julgar por muito que me custe, eu sempre lhe disse para ela começar a fazer as suas próprias decisões e foi precisamente o que ela fez. O feitiço virou-se contra o feiticeiro sem ele nunca o ter prenunciado é verdade mas pelo menos ela fez o que sempre lhe disse.. Fico magoado mas contente por um lado, ela deu-me ouvidos em algo e nisso fico agradecido. Se a decisão foi a correcta ou não só a ela cabe averiguar. Por mais que me custe ver ela fazer algo que fez no passado e correu mal nunca se sabe como será agora. Eu duvido muito da parte dele não sei se realmente ele gosta dela ou apenas diz que sim para passar tempo. Há muita gente assim neste mundo, infelizmente. E agora eu estou naquele estado em que nem estou conformado nem estou chateado, simplesmente não estou. Perdi-me nestes sentimentos de saudade, compreensão e falta dela também. Neste lugar de culpa e de falta de dever cumprido, falta de tempo com ela passado do qual nunca consegui ter em abundância, falta de conversas que deveríamos ter tido e não tivemos. Preocupei-me por vezes demais em fazer com que ela sorrisse do que com que ela senti-se e aprendesse com alguns erros que ela e eu fomos cometendo. Agora é tarde, simplesmente tarde para lamentações, perdi o meu tempo de antena e nada posso fazer mas não me arrependo de nada. Sei que tudo que lhe dei foi sincero e de parte dela igualmente apesar de ter acabado como acabou. Apenas esta saudade se mantém. A saudade do beijo molhado e toque suado entre nossos corpos. A sincronização entre nossos pensamentos e gestos, olhares perdidos entre nossos olhos e os pensamentos perdidos na observação de nós mesmos. Os momentos passados que sempre nos marcaram, os dias de sofrimento por causa da distancia que nos separava e nos juntava. As lágrimas libertadas de todas as frustrações da vida. A vontade humana de querer fazer sexo e tocar no corpo do outro sem que ninguém nem nada nos proibisse. A forma clara como as nossas conversas iam fluindo ao longo do tempo. As conversas obscenas que tínhamos e que nos dava vontade de rir e experimentar de seguida. As palavras tremidas sobre coisas simples para muitos e complicadas para nós. Sinto saudades disso e sempre sentirei, sinto saudades daquilo que com o tempo vais parar de sentir, sinto saudades de ti.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Amor

Amor? Uma palavra que muitos usam e quase ninguém sabe qual o seu significado. Há várias formas de amar uma pessoa e poucas formas de definir o amor que se sente, tudo porque não sabem dizer o que esta simples palavra significa. Amor é tudo o que nos leva a sentir bem, tudo o que nos dá esperança, a vontade de progredir e sorrir, sentir e dizer que gostamos de nós mesmos. Amor é aquilo que todos pensam que sentem e poucos sabem senti-lo. Amor é o que nos leva ao desespero interno com as palavras não ditas, a loucura entre as hormonas com os nervos a flor da pele. É a vontade de estar e não puder estar, desejar e não pensar. Amor é tudo e nada ao mesmo tempo. Amor não é querer estar com uma pessoa porque seus pensamentos dizem. Amor é estar com essa pessoa mesmo sem ela estar presente em nossos pensamentos. É a união de dois seres diferentes e tão idênticos, a colisão de dois mundos e não de desejos interiores. Amor é algo que fica para sempre marcado no coração mesmo que não se encontre não algo viciante que nos consome a alma. Amor é pensar utilizando a alma e não o cérebro, olhar nos olhos e não nos pensamentos. Ter o cliché de se conhecerem e não o de se quererem conhecer. Amor é não ver o tempo a correr e não querer ir embora! Amor é muita coisa e nada ao mesmo tempo, Amor é aquilo que muitos dizem ter e poucos o têm!

Problemas dos outros e os meus.

Como qualquer amigo, os outros a quem nos é algo deixa-nos receosos com os que lhes pode acontecer. É impossível para alguém que seja muito amigo e que se preocupe pare de se preocupar. Mas por vezes isso parece ser o correcto quando o outro não quer saber mas é sempre o mais difícil de fazer. Eu ando com muitos problemas actualmente e tenho que os resolver e tenciono resolve-los. Chega de por os outros primeiro, eu sou muito preocupado de natureza e cada vez mais me mandam a cara que não gostam disso. Um defeito meu. Um péssimo defeito pelos vistos. Sempre me vou preocupar com os meus amigos, com que me estão no coração, todos sem excepção. Espero que nunca se esqueçam que se precisarem desabafar seja porque motivo seja estarei disponível mesmo que seja algo muito doloroso para mim. Um amigo não é uma pessoa que está lá apenas quando lhe apetece, é alguém que diz o que pensa, tenta chamar a atenção e sabe ouvir mesmo que não tenha que dizer nada de nada. Os problemas de cada um fica para si mesmo mas as preocupações nunca ficam para si  mesmos. Mas por vezes é preciso manter essas preocupações para nós porque os outros não nos querem preocupados com nada a não ser connosco. Preocupo-me com os meus problemas e fico com os problemas dos outros para segundo plano para quando precisarem. Se nunca precisarem quer dizer que não os possuem e assim fico mais descansado sem nunca o ficar.

sábado, 8 de janeiro de 2011

...

Por entre constelações murmúrios de estrelas se ouvem
Admiração pelo seu espanto por tal acontecimento ocorrer perante seu olhar
Beleza de sonhos aparecera
Por todos vista e por ninguém compreendida...

O sol a guia e a lua a protege
Olhares perversos e maldosos  a perseguem
Naquele vale perfumado cheio de mal .

Desamparado anda o vento
A deambular sozinho em busca do conhecimento profundo
Corre entre montanhas e vales, floresta e planícies, desertos e praias
Viaja sem parar em seus pensamentos pela falta de emoção e motivos consideráveis
De uma alegria constante no mundo em que vagueia.

Um dia se cruzam
Seus olhares colidiram a alta velocidade num sobressalto de desconhecimento inesperado
Suas almas se voltam a cruzar num primeiro encontro  de seus olhos
Tudo bate certo apesar de diferenças visíveis
Passados diferentes mas em certos traços semelhantes
Coração partido pela vida naquela jovem pele sentida
Erros cometidos lhos destroçaram naquele vale que nascera
Tudo visível naquele quadro real cheio de vida.

Apenas ele conseguira ver sua beleza e compaixão
Sua aura maior que a de uma estrela
Tudo que ele sempre quis conhecer e achara impossível
O vento se apaixonara por aquela florzinha.

Um dia procurou e nada encontrou
A flor fora colhida sem ele saber
Desaparecera e seu caminho apagou-se
Deambulou cada vez mais durante muito tempo
Mas seu pensamento nunca mudou
Apenas aquele quadro seu pensamento lhe mostrou.

Então todas as outras flores falam daquela flor
Que toda a gente deseja e ninguém possui
Vento a andar pelo meio do vale
Apaixonado por uma beleza imperfeita na qual apenas perfeição vê
Conjunto de palpitações inseguras o levam aquele jardim
No qual seu coração outrora se perdeu.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Asério?

Há coisas que continuam a deixar-me de boquiaberto, porque raio é que esta sociedade continua cheia de tantos preconceitos. De que é que eu falo, Sexualidade. Porque razão uma pessoa consegue julgar outra pessoa só porque este tem uma atracção por alguém do mesmo sexo? Ou mesmo pelos dois? Sim eu sei que é algo estranho ver um rapaz a beijar outro e coisas assim tudo bem... EU TAMBÉM ACHO ESTRANHO! Mas eu não condeno ninguém, se realmente gostarem um do outro força! Eles estão a matar alguém? A roubar alguém? NÃO! Apenas estão a ser eles próprios nada mais. Sei que é algo complicado ver, é sem dúvida, a sociedade já fez uma ideia concreta como as coisas deviam ser e dificulta a ideia entrar na dura mentalidade humana que é mais lenta que um comboio de brincar. Agora imagina... Se fosses tu que gostasses de uma pessoa do mesmo sexo que tu que farias? Escondias-te e tentavas enganar-te e a quem começasses a namorar só para não ser julgado? Ias admitir tudo e levar com os preconceituosos todos em cima a olhar para ti como um criminoso fora da cadeia? Seja o que fizesses não ias gostar de certeza da forma estúpida como se pensa nesta sociedade, uma sociedade com uma talas gigantes presas à cabeça que os incapacita de pensar nos outros e não apenas em si e no seu umbigo sujo de preconceito! Todos somos preconceituosos, nunca vai haver ninguém que não o seja mas podemos tornar a sociedade melhor! Se ela se tornar melhor todos nós o seremos e para tal é preciso tirar as talas, observar e aceitar os outros tal como eles são!

Coisas Fantasticas!

Não há nada melhor que ligar a televisão e a primeira coisa que vemos é um homenzinho preso numa televisão a falar de crise e que as coisas vão melhorar! Sim eu também me acredito que tudo há de ser melhor, mas não para mim! Não vejo grande coisa a acontecer nos meus bolsos, olhei agora para um e continua vazio... Será que é mesmo impossível semear dinheiro? Há pessoas que não fazem ideia de onde apareceu aquele dinheiro que lhes aparece nos bolsos (talvez tenha sido Jesus Cristo ou  o Criss Angel também acho que se pode culpar a ele) e ficam todos pensativos! Nabo estás a fingir para que, tu já o tinhas não vale a pena dizeres que não. Bem os nossos ministros são fantásticos neste assunto, todo o dia dizem "Portugal precisa do povo, todos temos que fazer sacrifícios para levantarmos a nossa economia... Blablabla..." Ya... é pena no dia seguinte eles terem um novo Mercedes e o povo o que tem... há pois uma viagem toda paga e com todas as condições para.... O DESEMPREGO! Sim, até chegamos ao cumulo de pedir ajuda ao Brasil... Sim o país que um descoberto por portugueses, roubado e mal gerido por portugueses e se aguentou mesmo assim. Nós conseguimos mais tarde não ter vergonha de lhes pedir ajuda! Acordem por favor, o nosso dinheiro está num sitio aonde apenas os políticos podem mexer, nos bolsos deles nada mais! É triste ver este país cair desta maneira e apenas puder observar e praticamente não puder fazer nada de nada..
É isso e as fantásticas scouts, estão tão bem distribuídas que os nortenhos cada vez estão a ficar mais ricos.. de dividas! Porque raio se lembraram disso agora? Pois deve ser para testar primeiro, se o Porto entrar em declínio financeiro finalmente eles deixam apenas ficar por cá, porque sim o que está feito de mal tem de se manter, nada de trocas, demasiado trabalho para um funcionário publico!
Ah e sem duvida, uma maneira fácil de ganhar dinheiro era termos fabricas nossas, do governo, sim isso dá dinheiro para incrível que pareça.. sei que parece incrível mas é verdade mas claro trabalho a mais para gerir, eu percebo o que é isso, afinal já tiveram cerca de 15 anos na escola a estudar agora está na altura de aproveitar não é? Sei que estar na posição de um politico não é fácil e percebo muito bem mas pelo menos usem a cabeça uma vez, não para ajudar uma quantidade mínima de pessoas mas a maioria, os que realmente precisam.
E só mais uma coisa... distribuem de uma vez por todas os dinheiros pelas cidades, Lisboa não pode ter oito décimos do dinheiro, o Porto 1 décimo e o resto do dinheiro dado ao resto do país. Cidades como Coimbra, Beja, Aveiro e Viseu são cidades que podem trazer muitos turistas a visita-las se bem aproveitadas. Conheço pouco da cidade de Coimbra e posso dizer, é uma cidade muito bela  (o Porto é melhor claro) e devia sem duvida ter o merecido respeito e apreço como outras cidades Portuguesas.

Bem por agora não tenho mais nada a dizer sobre isto, apenas apeteceu-me desabafar sobre o que penso sobre esta treta de politica que temos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

ThingsInMyMind!

Here i am asking myself what life is all about. It’s weird being here and feeling nowhere… The awkward feeling of being alive and knowing that I didn't a shit yet all this time... It's funny to see a person saying they do this and that and in the end don’t know a damn if it was worth or not. Everything we do is always worthwhile, we grow with that experience, we became who we are by doing that kind of stuff. We are the kings of our souls, we are the prisoners of our minds. Everytime you fall apart you grow a little bit, every time you feel down, you’re become strong than you were. Do what you want, read, smile, run, jump, go to the beach, watch the sky with their shinning stars to guide you to the dream of a life time and never give on life. Don’t look to the past as a salvation, past only will make you stop where you are and not letting your goals evolve. You’re the future of your past and the past of your future, you may not like what you see right now but if you feel like that, blame your past, all the things you didn’t done, all the things you done and made others suffer because of you, things you never said to someone, things you hate and you think you love because make you feel alive, it’s really that what you want? You will grow until the day you die, you will regret a lot of things, you will do many things and you will realize that you never really lived.

“I went to the woods to live freely,
  to suck the marrow of life
  to annihilate everything that was not life,
 and when he dies he does not find that I have not lived."

This is from the movie, Dead Poets society, one of my favorites,   I saw today and I just remembered, poetry is not what you read, is what you fell when you read and write. I think too much, more than I should, I do stuff that I don’t understand why, I’m write right now because my hands gain life and start writing what’s in my mind, I’m a freak, I’m in love by someone who don't want me anymore, I hate being here sitting on the couch doing nothing and wanting to travel a do stuff and be free for once. Sometimes i want to run away, to die in a place where no one could ever find me, be alone with my sorrow, sometimes no one seems to care. Now i know they care, they want me to stand, i grew up and I’m getting tired of being the second choice... I just want to be me and live without this pain inside me.

Remember you are who you are and always will be who you are, don’t try to hide behind that human mask, you make your own future, think with your brains, look at what hurts you now and what hurt you in the past and live the present for a greater future! YOUR FUTURE! 

Insónia

Acordo desamparado naquele quarto
O suor a percorrer o meu corpo como um riacho no meio de uma montanha
Sinto-me isolado e assustado
Naquele quarto escuro e surdo em que adormeci.

O frio apodera-se de mim tal como o receio de voltar a dormir
Grito comigo sem dizer uma simples palavra
Uma simples palavra que me levasse a loucura
No vácuo a meu redor  que me sussurra
Daquele quarto escuro e surdo em que adormeci.

Respiro fundo, tento lembrar-me que nada aconteceu
Mas tudo aconteceu mas apenas o consigo dizer a murmurar
Murmúrios incompreensíveis numa consciência perturbada
 E fico ali a vaguear até que o sono me leve.

Adormeço
Não percebi quando nem como tal ocorreu
Vejo tudo que receio a minha frente
Fecho os olhos, sinto-me frio e molhado
Uma enorme dor se apresenta ao meu coração
Como se as minhas mãos o estivessem a apertar
Acordo novamente e reparo
que continuo naquele quarto escuro e surdo
Sem ninguém ao meu lado a observar.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

PORTO!

Acordar no interior do Porto
Viver numa cidade historia e memorável
Andar nas ruas estreitas e velhas
Respirar o cheiro da cidade que me é querida
Ver tudo o que a ela faz ser tão bela.

Observar as diferentes formas de construção
As suas 7 pontes sobre o rio douro
Barcos a passarem por entre elas à busca do amanhã
Ribeira magnifica numa noite romântica.

Cidade romana tornada numa atracção e orgulho nortenho
Povo extrovertido,orgulhoso e por vezes grosseiro
Cultura desenvolvida e pronta a novas experiências
Culinária sem dúvida, a mais bem feita.

Com Gaia a porta e vinhos da região desejados
Universidades com reconhecimento nacional
Grandes homens se formam nelas
Grandes feitos provenientes de quem nela nasce.

Quem entra apaixona-se pela cidade
Esta velhinha e simpática que está sempre a olhar por nós
Cuida dos namorados a passear pelos passeios
A observar as suas pombas que voam sobre as casa em redor.

Uma cidade de sonho onde sonhos são realizados
Amores criados e recuperados
Deusa do amor e conhecimento
Esta é a minha cidade pela qual meu coração se assenta em pleno.

04-01-2011

Ás vezes observo as águas mortas a navegarem no céu profundo
Como um navio deserto cheio de segredos esquecidos
Velhos fantasmas sussurram aos meus ouvidos
E memorias antigas se misturam com recentes.

Todas as dores, tristezas, alegrias, sorrisos
Vão e voltam como um carro que acelera e trava
Embatem na cabeça como uma pedra dura e densa
Onde as cicatrizes antigas tencionam voltar a abrir-se

Grito para o mundo a espera de resposta
Apenas recebo chuva e sorrio
Sinto-me pronto a voltar a casa
Sem conhecer bem aonde ela fica
Preciso dela mas nela não me sinto.

Carrego tudo que pouca gente pode ter
Nada que muita gente tem
Olho sem ver o que me aparece a frente
Receio o futuro ainda mais que o presente
Tento encontrar-me e consigo
Preso no transito da cidade em que prossigo.