quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2 meses

Dois meses ao lado dela, do meu sorriso, do meu mundo, da pessoa que me faz feliz e correr por este mundo em busca do amanhã com uma felicidade imensa! A vida consegue dar rumos de 180º graus em pouco tempo e ela fez a minha ganhar um novo rumo e uma nova chama! Uma vida sem chama não é vida e ela devolveu me a chama e a alegria que há tanto me faltava! Dois meses ao seu lado, dois meses a cuidar dela, dois meses a ser cuidado e tratado, dois meses a ser desejado e querido!

Sinto me muito feliz e com vontade de viver e conhecer com ela porque....


after all You're my wonderwall ♥ 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Porque é que as coisas não são fáceis? As coisas sempre que parecem estar a ficar melhor algo volta a piorar, algo vem e tenta destruir tudo o conquistado com muito esforço, algo vem e complica aquilo que deveria ser fácil. Não percebo onde está o problema, nas pessoas, no mundo, na vida ou mesmo em mim! Algo se passa, ou algo não se passa de todo, apenas passa e faz acontecer o que eu não queria que acontecesse. Tenho receio de que se voltem contra mim, se afastem de mim, me esqueçam.. Eu luto e quero lutar mas às vezes sinto me fraco perante as poucas palavras que as pessoas que quero muitas me dão. Quero e vou lutar mas às vezes sinto me a cair num ciclo vicioso de fracasso e rejeito essa ideia vivendo-a.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A vaguear ando eu
Aqui nestas ruas sem sentido
Ando passo e corro
Sem nada ver e em tudo ser visto.
Atravesso estas pontes que se opõem perante mim
E de cá para lá vou
E de lá para cá venho
Vezes sem conta
Ás vezes sem jeito
Muitas vezes sem desejo
Mas sempre com respeito.
E nada, nada me faz lembrar de mim
Apenas de uma sociedade suja
Uma sociedade impura e incapaz
De ver o mal no bem que tanto fala
E corrigir esse bem num mal que se propaga.

E a cada luar
Eu me sento na calcada a pensar
Em nada e em tudo
Contruindo o nada em tudo
E do tudo nada destruindo
Faço os pensamentos mais completos
Que no fundo eu sei talvez não acontecerão
Mas tenho força
Tenho garra
Tenho ambição para tornar sonhos em realidade.
Já perdi muita coisa
Sempre lutei e sempre lutarei
Aquilo que gosto tento manter
Numa forma imprudente que me sustende
Na pessoa que sou
E naquilo que desejo
Enquanto penso aqui
Nesta calcada fria e abandonada.

Mas tudo tem motivos
Nada vai nem vem sem motivo
Eu sou o motivo das minhas desgraças
E o motivo das minhas felicidades
Eu sou aquilo que chama e afasta
Tudo que na vida me cruza e chama.
Todas as aguas voltam ao seu mar
Mas eu perdi o meu
À muito que vagueio
À muito que anseio
E agora que encontrei um sitio no qual me voltei a sentir
Não pretendo sair
Pretendo ficar, lutar
Sorrir por mais um dia
Dia em que me encontro
Dia em que posso continuar a sonhar
Até amanhã acordar
E te voltar a encontrar.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Parabéns!

Muitos anos vão passando
Uns se recordando
Outros recortando
Outros esquecendo
Outros vivendo
E quem teve a ideia de dividir a vida em anos
Foi apenas um génio por todos vivido
E por ninguém lembrado!

Doze meses dividem um ano do outro
Um ano a menos ou a mais
Apenas números que sobem e descem
Onde dias, horas e meses
Vão contando, indo e aparecendo
Como as pessoas e ideias pela nossa cabeça
Rapidamente e sem nos apercebermos
Como ligações químicas
Ficam e vão, fortificam-se e enfraquecem
Reagem connosco e fazem-nos viver
Ser!

Vivemos
Crescemos
Sorrimos
Choramos
Tudo acontece com os anos
Anos que nos trituram
Nos transformam, nos mostram
Nos fazem querer ser e fazer
Aquilo que apenas o futuro nos dirá!
E lutadores continuamos
A viver o presente depois de um passado
Nem sempre bom, nem sempre mau
Sempre passado!

E aí estás tu a crescer
A conhecer o mundo com um sorriso na cara
Com um passar de mais um ano
Que te ajudará a realizar os sonhos que no presente
Tens para o futuro
E arranjando fotografias memoriais
Das quais te irás rir
E, um dia mais tarde
Ficarás a sorrir
Após muitos anos
Os Parabéns eu te continuar a dar!

A.I.T.S.S. Arigatou! (:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sento-me nesta cadeira
A pensar sobre o que será
O nada que me percorre.

O quarto está escuro
Não se ouve nada
Nem um simples suspiro
Nada de nada sai e entra
Nada se manifesta
Nada se mostra.

Pergunto me pela minha força
Aquela que me faz ser eu
Aquela que não sinto neste momento.
Acordei morto
Ou apenas perdi alguma coisa?
Se sim, estará neste silencio frio e húmido
Onde o nada predomina
E me deixa aqui
A pensar..

Mas eu sou um pensamento
Eu sou um suspiro
Eu sou uma vida
Na qual na morte
Em silencio
Pensará.

viver outra vez

É tão estranho acordar e ver o mundo contra nós
Divertirmo-nos com o impossível
E ver o invisível!
É tão estranho ouvir o silencio
E sentirmo-nos dentro do vácuo da excitação
Onde de nada tudo acontece.

É tão inseguro olhar em frente
E ver o passado a zurrar nos nossos ouvidos
E ao nosso lado todos os nossos erros
Todos as desculpas dos nossos desejos
Que caíram com passar dos anos
E que nos fizeram avançar por outros caminhos.

Nada está em mim
Talvez por ser eu
Talvez por não ser eu
Talvez por ser eu demasiado.
Talvez tu
Talvez eles tenham o poder de mudar tudo
De mostrar o caminho pelo qual devemos percorrer.
Mas quem são eles para mandar?
Eu sou eu e serei eu a decidir
Porque por mais difícil que seja
Nunca é tarde para viver pela primeira vez
Outra vez.

sábado, 20 de agosto de 2011

Ai esta loucura eloquente!!
Tanto me deixa a rir como a pensar
Tanto me deixa acordar como sonhar
E nada nem ninguém vê
Aquilo que eu teimo a ver
Sem sequer o fazer.

Num momento tudo é verde
No outro tudo se torna preto
De uma mudança de espírito
Que esta multidão enraivecida solta!
E afinal que faço eu aqui parado?
Não sei para ser sincero mas que poderei eu fazer?

Já me fartei de viver como tu
Já deixei a angústia ir embora
Deixei-a para os que a querem
Prefiro viver
Ver esta revolução e agarra-la e enfrenta-la.
Lutar e lutar, sangrar e aguentar
Com aquilo que me sustenta
Me satisfaz
Me faz.

E ando nesta rua
Descalço e tranquilo
À espera do futuro que tenha este presente
Um passado no qual
Minhas memórias sejam o espelho
Que meus defeitos
Desenharam em erros
Nesta calçada que minha vida rebenta
Minha vida desfaz
Minha vida constrói
Com liberdade de sonhar
Com liberdade de lutar!