quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Parabéns!

Muitos anos vão passando
Uns se recordando
Outros recortando
Outros esquecendo
Outros vivendo
E quem teve a ideia de dividir a vida em anos
Foi apenas um génio por todos vivido
E por ninguém lembrado!

Doze meses dividem um ano do outro
Um ano a menos ou a mais
Apenas números que sobem e descem
Onde dias, horas e meses
Vão contando, indo e aparecendo
Como as pessoas e ideias pela nossa cabeça
Rapidamente e sem nos apercebermos
Como ligações químicas
Ficam e vão, fortificam-se e enfraquecem
Reagem connosco e fazem-nos viver
Ser!

Vivemos
Crescemos
Sorrimos
Choramos
Tudo acontece com os anos
Anos que nos trituram
Nos transformam, nos mostram
Nos fazem querer ser e fazer
Aquilo que apenas o futuro nos dirá!
E lutadores continuamos
A viver o presente depois de um passado
Nem sempre bom, nem sempre mau
Sempre passado!

E aí estás tu a crescer
A conhecer o mundo com um sorriso na cara
Com um passar de mais um ano
Que te ajudará a realizar os sonhos que no presente
Tens para o futuro
E arranjando fotografias memoriais
Das quais te irás rir
E, um dia mais tarde
Ficarás a sorrir
Após muitos anos
Os Parabéns eu te continuar a dar!

A.I.T.S.S. Arigatou! (:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sento-me nesta cadeira
A pensar sobre o que será
O nada que me percorre.

O quarto está escuro
Não se ouve nada
Nem um simples suspiro
Nada de nada sai e entra
Nada se manifesta
Nada se mostra.

Pergunto me pela minha força
Aquela que me faz ser eu
Aquela que não sinto neste momento.
Acordei morto
Ou apenas perdi alguma coisa?
Se sim, estará neste silencio frio e húmido
Onde o nada predomina
E me deixa aqui
A pensar..

Mas eu sou um pensamento
Eu sou um suspiro
Eu sou uma vida
Na qual na morte
Em silencio
Pensará.

viver outra vez

É tão estranho acordar e ver o mundo contra nós
Divertirmo-nos com o impossível
E ver o invisível!
É tão estranho ouvir o silencio
E sentirmo-nos dentro do vácuo da excitação
Onde de nada tudo acontece.

É tão inseguro olhar em frente
E ver o passado a zurrar nos nossos ouvidos
E ao nosso lado todos os nossos erros
Todos as desculpas dos nossos desejos
Que caíram com passar dos anos
E que nos fizeram avançar por outros caminhos.

Nada está em mim
Talvez por ser eu
Talvez por não ser eu
Talvez por ser eu demasiado.
Talvez tu
Talvez eles tenham o poder de mudar tudo
De mostrar o caminho pelo qual devemos percorrer.
Mas quem são eles para mandar?
Eu sou eu e serei eu a decidir
Porque por mais difícil que seja
Nunca é tarde para viver pela primeira vez
Outra vez.