segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um dia fomos o tudo do qual se falava
Hoje somos o que resta do nada
De uma conta acabada,
Da forma como começou
Com um raciocínio incalculável
Definido por uma coisa que deverias saber
E que não ficou mostrada.

Da forma como andas para a frente
O tempo recua sem mágoa
Tudo parece um dejavu de mil palavras
Vividas ao esplendor do tempo
Criado por aquilo que de vivido as imagens fazem desaparecer
E nada podes fazer
Nada podes escrever, sentir, reflectir
Porque és assim
És tudo que o tempo não deseja
O tempo afasta
O tempo esquece recordando.

Voas junto ao mar
Sozinho
Onde num tempo longínquo
Voaste a meu lado como um só
Fazendo das terras céu
E de céu um universo sem fim
Onde tudo se ligava por ligações químicas constantes.

E de uma inocência enorme
Viajas desamparado
Com todo o mundo para ir e sem nenhum para ficar
Onde tudo é paraíso num inferno de incompreensão
Da qual a tua mente se sente em casa
De uma maneira idealizada.

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