sexta-feira, 15 de julho de 2011

já não escrevia a algum tempo

E cada vez mais lentamente
Sei que sabes que sim
És um mundo lá fora
Onde nada se pode dizer
Sem dar a volta ao mundo, sem o tempo entender.

E a qualquer hora
Olhas para o fim, olhas para mim
E sais pela porta semi aberta que deixaste
Aquela que não tem nada a dizer
Nada a fazer
Aqui e agora deixa a volta ao mundo
Para eu a fazer e a sentir
Para eu partir.

Vemo-nos depois
Num campo verde e aberto
Com a melodia natural
De uma respiração dolorosa
Continuando a correr com as palavras deixadas por dizer
A lamentar aos ventos
A morte da sua intenção sem fim
Dos seus suspiros sem hora..

Deixa a volta ao mundo
E se estás afim
Olha para mim pois tudo tem um fim
Deixa aquilo e pára os teus olhos
Olha para mim e para a vida
E falemos depois
A qualquer hora
A qualquer momento
No nosso fim
No nosso adeus
Em qualquer sorriso que nossa ligação perdida
Reúne e adora.

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